Casos Clínicos de Câncer do Pâncreas tratados pelo Dr. Udaquiola


Caso 1: Câncer de Pâncreas

Nome:

Idade: 66 anos

Motivo de Consulta:

29/07/2001 consulta por sensação de plenitude apigástrica progressiva. Nota tumefação abdominal.

Antecedentes Pessoais:

Sem antecedentes pessoais.

Antecedentes Familiares:

Nenhum

Antecedentes da Enf. Actual:

Realiza-se ecografia o 20/07/2001 que amostra fígado aumentado de tamanho.
Parênquima heterogêneo devido a múltiplas imagens nodulares sólidas de 25 a 63mm. que comprometem ambos lóbulos.
Pâncreas em região cefálica, imagem nodular sólida hipecoica heterogênea de 33x29mm. A mesma apresenta duas microsalsificações internas, corpo e cauda de pâncreas normais.
Retroperitoneo: imagem nodular sólida hipoecoica de 18mm de diâmetro localizada na região peri-pamcreatica (adenopatia). Bilirrubina direta 1.9, total 9.8.
Tansaminasas: GOT 82
GPT 48

Evolução

01/11/2001 – Iniciou-se com o tratamento com Basqüadé com 30 gotas quatro vezes ao dia, o 17/08/2001 até hoje. Desde o ponto de vista clinico, apetite conservado, não sente mal-estares significativos, não [prurito] nem icterícia, manteve peso igual desde o começo no que havia descendido muito. A ecografia do dia 11/10/2001 amostra área de necrose no nódulo hepático. Segue com 30 gotas quatro vezes por dia em forma sublingual.
06/02/2002 – A paciente concorre a consulta. Tem apetite normal. Não apresenta dor epagastrico. Não icterícia, não [prurito]. Não aporta nova paraclinica. Decide-se aumentar a dose do medicamento para 50 gotas quatro vezes por dia. Espera-se receber paraclinicas mas atualizadas.

14/08/2002 – comunica-se um familiar quem nos informa que a paciente toma as doses habituais e clinicamente esta estável. Não lê fizeram mais estudos paraclinicos a pedido dela mesma (a paciente). Nunca deixou de tomar o medicamento e agora lhe recomendamos aumentar a dose a 60 gotas quatro vezes ao dia.
Fallece em setembro do ano 2002, devido a sua patologia, destacando-se a sobrevida excelente que apresentou e o gravidade da doença que el tinha.

Conclusões

O câncer de pâncreas, trata-se de uma patologia de alta letalidade e curta sobrevida uma vez diagnosticado. De esta paciente mais que a sobrevida, em termos de tempo destacamos a qualidade de vida que manteve até o final de sua doença.
Geralmente os pacientes com câncer pancreático levam uma sobrevida muito menoscabada, com uma repercussão geral marcada e dores no plexo solar que muitas vezes levam ao uso de radioterapia como analgésico, com as conseqüências conhecidas de estes tratamentos.
O medicamento atuou a nível da célula pancreática minimizando o sofrimento devido ao seu efeito analgésico, brindando-lhe à paciente uma sobrevida digna e útil.
Nesta paciente nos demonstrou outra faceta de seu espectro de ação. Por ação direta e produtora de endorfinas, calmou a dor intensa que a paciente padecia.
Conseguiu-se em uma enfermidade tão grave como o neoplasma de pâncreas, que alem de provocar sofrimentos múltiplos, nossa paciente consegui-se uma sobrevida digna, sem dor, mobilizando o seu transito intestinal, sem derivação biliohematica, uma muito boa qualidade de vida.

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